quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

VOLUNTÁRIOSNET & CIA

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AGUA: escassez anunciada

Ivanildo da Silva Lima¹
Marcos da Silva Lima²

RESUMO

Sabe-se que o consumo de água é contínuo e a população mundial cresce de forma irregular e desproporcional em várias áreas do planeta, principalmente em países do continente africano, do Oriente Médio e na Índia dona do maior índice de habitantes do mundo. O que estes países têm em comum? O trágico nível de qualidade da água consumida e disponível, além da constante ausência de saneamento básico.
A água potável está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada, com desperdício que chega entre 50% e 70% nas cidades e sem muitos cuidados com a qualidade e quantidade. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento.
A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa . O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso, mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes.

Palavras – chave: Água. Consumo. Escassez.

Abstract

The water use is continuous and the world population grows of irregular and disproportional form in many areas of the Planet. Actually, in many countries, it is tragic the level of quality of the used and available water, beyond of constant absence of basic sanitation.
In some places, the potable water is more than more rare and expensive. This is result how the available water is used. No care with quality and the damage is between 50% and 70% in the cities.
The quantity of potable water in rivers and the lakes in the world, ready for consume, it is enough to attend of 6 to 7 times the least what every inhabitant of the Planet needs in a year.
The scenery of scarcity is because the irregularity in the distribution of the water, the increase of necessity and degradation of the water quality, in the last 50 years.
Key-words: Water. Consume. Scarcity
O acelerado consumo dos bens naturais da Terra tem arrecadado muitas preocupações e debates, por isso se buscam soluções, antes que haja mudanças que influenciem negativa e irreversivelmente a qualidade de vida do ser humano. O avanço acelerado sobre a natureza é o efeito colateral do nosso sucesso, a necessidade de alimentar a população tem devastado matas e exposto a terra a erosão, um quarto da área terrestre é utilizado, hoje, para a produção de alimentos (agricultura e pecuária). Um quinto da Amazônia brasileira já desapareceu entre os séculos XX E XXI. Sendo que a agropecuária é responsável por cerca de 67% da água utilizada no mundo,segundo sugeri Aldo Rebouças(Águas doces no Brasil,2002) o ideal seria reduzir o consumo em pelo menos 20%.
Nunca, na história da humanidade, ficou tão evidente a vulnerabilidade do ecossistema planetário. Tendo em vista a disputa pelo petróleo em todo o mundo, sendo que o mesmo torna-se uma fonte de renda para quem o detém e inspira á guerra como a disputa americana pelo petróleo iraquiano. Foquemos o nosso olhar para a maior expressão de luta armada envolvendo a água, que está no conflito entre Israel e Palestina, que tem como pano de fundo o estratégico vale do rio Jordão e o que dizer dos constantes conflitos entre colônias chinesas ao longo do rio Amarelo, no antigo Egito, o controle das enchentes do Nilo serviu de pretexto para a conquista de civilizações e territórios.
Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Parece incrível que a água seja motivo de tanta disputa. De fato, as águas cobrem 77% da superfície do planeta, mas somente 2,5% são de água doce. E menos de 1% do total está acessível ao uso do homem. Embora a água que existe na Terra seja suficiente para todos, há dificuldade de distribuição, a população mundial não pára de crescer e a ação humana vem alterando drasticamente o sistema hídrico. O desmatamento e a impermeabilização do solo nos centros urbanos, por exemplo, quebram o ciclo natural de reposição da água, secando rios centenários. Alguns rios, como o Colorado nos Estados Unidos, e o Amarelo, na China, muitas vezes secam antes de chegar ao mar (superinteressante). No Brasil já podemos destacar secas nunca antes vistas como a ocorrida na Amazônia no ano de 2005 e a seca anual em trechos do rio São Francisco.

2 ESCASSEZ DE ÁGUA NO MUNDO

Durante muito tempo, riscos assim pareceram distantes e duvidosos (escassez da água). Mesmo depois que os sinais de seca, de erosão, desequilíbrio climático, degelo da calota polar e exaustão se tornaram evidentes demais para serem ignorados, a balança continuava a pender para o lado do interesse econômico, bem antes do início do século XX. Desde então grupos de ecologistas, cientistas e organizações internacionais promovem debates em torno da questão ambiental, que não mais eram vistos com desconfiança, nem com radicalismo, tanta da parte dos que assumiam a defesa, da preservação, quanto daqueles que contestavam seus argumentos. Assim os governos de muitos países, centros de pesquisas e organismos internacionais perceberam que era preciso chegar a acordos de defesa do meio ambiente antes que o planeta começasse a entra em colapso.
Não é difícil entender por que os danos ao meio ambiente se aceleraram a partir da revolução industrial, a produção e o transporte de bens, que antes dependiam principalmente da mão de obra humana e da força animal, multiplicaram – se e se alastraram com o uso de máquinas e combustíveis. O mundo ficou menor e muito mais consumista. Mais as reações globais às ameaças ao meio ambiente só começaram a aparecer por volta de cinqüenta anos atrás, tudo isso implica rever padrões de produção e consumo, mais especificamente evitar os excesso prejudiciais á natureza. Sob essa perspectiva, as indústrias deveriam assumir a responsabilidade de controlar a emissão de substâncias poluidoras no ar, nas águas e no solo e reduzir o desperdício de água em pelo menos 20%; a agricultura deveria reduzir o uso de produtos tóxicos, diminuírem o desperdício de água em 50% e o desmatamento de áreas naturais; cabe as cidades proteger as áreas de mananciais, seguir algumas recomendações simples, como varrer a calçada em vez de lava – lá, não lavar a louça ou escovar os dentes com a torneira aberta, não transformar o banho diário em atividade de lazer e reduzir o volume de lixo que não reaproveitam.
Segundo relatório da ONU, 1 bilhão de pessoas não tem acesso a água tratada, 2,2 milhões morrem a cada ano de doenças causadas por água contaminada, no Haiti, um dos países mais miseráveis do planeta,muita gente mata a sede com o esgoto que corre a céu aberto. 4 bilhões estarão sem água em 2025(metade da população mundial) e 2 bilhões (um terço da população mundial) já enfrentam escassez de água e aponta ainda sinais de mudanças climática relacionada com o aquecimento global agora mais evidentes, incluindo secas mais severas e freqüentes em regiões da África e da Ásia.
Hoje o mínimo de água necessário para ter condições aceitáveis de vida corresponde a 600 mil litros por ano para cada habitante. Em países do Oriente Médio como Arábia Saudita, Israel, Jordânia e países da África como Argélia e Líbia sofriam por falta de água já por volta do ano de 1990 e até 2025, Chipre, Líbano (Oriente Médio); Haiti (América Latina) e Argélia, Egito, Quênia, Tunísia (África), estarão com o nível de abastecimento de água em um estado bastante delicado (duplipensar).
Um dos fatores que mais influenciam a escassez de água em algumas áreas do planeta é sem dúvida o aquecimento global, devido à alteração do ciclo natural da água, a distribuição desigual é causa maior de problemas, em algumas localidades. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. Na Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais do Brasil, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponíveis 6% do total da água e o desmatamento, que torna o solo vulnerável à erosão e a desertificação.
Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo às fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.
Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País, já é notório em algumas cidades brasileiras, principalmente as grandes metrópoles a busca por mais água potável.
O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários.
Parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável, principalmente nas áreas densamente povoadas, em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Água, e Meio Ambiente, estão entre os principais temas indispensáveis para a reflexão e compreensão do papel da espécie humana em relação ao nosso presente e futuro planetários. Abordagens essas adotadas em todas as escolas como instrumento para informar ao mesmo tempo em que contribuem para a formação de uma nova consciência ambiental planetária em nossos jovens, pois o futuro a eles pertence, um futuro que poderá ser pior, ou melhor, conforme aponta estudos e pesquisas realizadas em diversas áreas do conhecimento humano.
A transformação do planeta num lugar mais acolhedor e seguro para toda humanidade, e demais seres vivos e ecossistemas, passa pela renovação de hábitos e estruturas muito arraigadas. Hoje o mundo depende pesadamente da energia gerada por fontes poluidoras sobre tudo o petróleo. Ainda demorará um tempo até que a dependência acabe, mas em todo o mundo há pequenos focos de desenvolvimento de energias alternativas aos combustíveis fósseis. Daí a necessidade de ressaltarmos a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente.
Somos de uma época avançadíssima em termos tecnológicos, mas atrasadíssima em termos humanos. O nosso raciocínio foi utilizado para desenvolver máquinas, mas não para manter o Planeta em boas condições. O luxo subiu à nossa cabeça e produzimos lixo como nunca. E a água foi a maior prejudicada. Precisamos salvá-la porque, se não o fizermos, não haverá daqui a pouco nem um humano para contar a história desse desastre gigantesco (duplipensar).
Não a vida no planeta terra sem água, os corpos animais e vegetais foram construídos com água, em um ser humano chega a dois terços da massa corporal. Os processos industriais, o saneamento básico a higiene usam a água, portanto, este líquido precioso e fundamental é a substância com maior influência, intensidade e freqüência nas atividades humanas. O uso racional deste recurso hídrico cabe a todos que habitam este imenso globo terrestre.

Abstract

The water use is continuous and the world population grows of irregular and disproportional form in many areas of the Planet. Actually, in many countries, it is tragic the level of quality of the used and available water, beyond of constant absence of basic sanitation. In some places, the potable water is more than more rare and expensive. This is result how the available water is used. No care with quality and the damage is between 50% and 70% in the cities. The quantity of potable water in rivers and the lakes in the world, ready for consume, it is enough to attend of 6 to 7 times the least what every inhabitant of the Planet needs in a year. The scenery of scarcity is because the irregularity in the distribution of the water, the increase of necessity and degradation of the water quality, in the last 50 years.
Key-words: Water. Consume. Scarcity

REFERÊNCIAS

. Acesso em: 07 nov. 2008.

STAM, G. Como Salvar a Terra. Super Especial, São Paulo, SP, ed. Abril, jun. 2001.

GIMENEZ, K. O Livro do Futuro. Superinteressante, São Paulo, SP, ed. Abril, mar. 2005.

NOVA ESCOLA. São Paulo, SP: Ed, Abril, n. 183, p. 33 – 36 jun. / jul. 2005.

Atlas do meio ambiente do Brasil / Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Fundação Banco do Brasil: Ed. Terra Viva: EMBRAPA-SPI, 1994.

A Escola e seu Importante Papel


Nos últimos anos percebe-se uma grande presença de novas didáticas que nos possibilita desfrutar de um mar de conhecimentos. Em meio a essas didáticas, o que se ver em maior destaque é sem dúvida estudos sobre o papel da escola como agente transformadora da sociedade no intuito de tornar seus alunos cidadões críticos-sociais, ao lhes proporcionarem conteúdos que lhes dirijam a estes objetivos.
Um termo que requer interpretação em nosso trabalho é a palavra emancipação, não a retomamos num sentido que muitas vezes é defendido nas instituições de ensino como um dever a ser cumprido a partir de um rigor muitas vezes acompanhado de uma obrigação. Esta proposta defende o princípio da formação de um aluno capaz de ir além do que é proposto em sala de aula, um aluno que seja capaz de encontrar no espaço escolar um ensino em que as bases de sustentação não sejam somente a de projeções teóricas a partir de utilização de métodos de constatações de um fazer idealista.
No entanto, a linguagem informatizada não se resume a treinamento de recursos humanos, mas também deve ampliar a visibilidade metodológica e avaliativa na educação. É dispensado dizer o quanto são polêmicas tais expectativas, a começar pela definição moderna de escola como instituição máxima do conhecimento sistematizado, onde seus alunos se tornarão capazes de argumentar e polemizar, mais do que de arranjar resultados definitivos. Educação e Conhecimento constituem a estratégia mais decisiva do desenvolvimento e da inovação no mundo moderno. Não basta apenas transmitir e socializar conhecimento. É mister saber reconstruí-lo.
Diante de tudo isso, a reconstrução do conhecimento parece ser tarefa central, da escola. O saber pensar sobressai, então, não só como princípio de aprendizagem, mas, sobretudo como princípio educativo, através da qual professores e estudantes se formam de modo permanente. Sobretudo para não oferecer conhecimento acabado para o educando, precisa-se saber manejar conhecimento próprio da maneira mais reconstrutiva possível e imaginável, porque os mesmos precisam das mesmas armas para o bom combate.






MARCOS DA SILVA LIMA
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